Em uma recente apresentaçom do livro “ Castinheiros ”, na Universidade de Tras os Montes, defendiam-se as Castanhas como “o Petróleo do Nordeste”, já que era uma riqueza em aumento devido às plantações, a sua quantidade e sua qualidade. E além disso, o recente aumento do Prezo.
E os portugueses nos levam vantagem nisto do Castanho e suas castanhas. 
Têm melhores plantaçóms,   como   pode comprovar qualquer que queira cruzar a    Raia    Seca e aproximar-se por Bragança. E tenhem em funcionamento três Denominações de Origem, enquanto que nós, uma e sem habilitar ainda, apesar de dez anos de promessas políticas dos cambiantes Conselheiros de Agricultura.      
Compartilho   e justifico a opiniom do Ouro    Negro    (neste caso, castanho).   Como   as sardinhas, o bacalhau,   os   cogumelos, e outros mantimentos que em outro tempo foram básicos e cotidianos, as castanhas vieram da vulgaridade da comida cotidiana, para chegar à Alta Gastronomia. O que faz anos era alimento fundamental de nossos avós, agora    som    pratos de qualidade, e mas importante, Culinária de Distinção.      E por    essa     tendência   , e uma seca outonal, fizeram que n  este   ano as castanhas passassem a pagar-se ao produtor por cima de 1,20 euros em quilograma, ou seja, a uns níveis superiores ao das uvas do vinho mais caro na    Galiza   .      
Se tivermos em conta que um Souto bem plantado e cuidado, pode produzir entre 4 e 6.00 0kilos por hectare em plena produção, ao preço atual das castanhas, o dono perceberia  4.800 a  7.200 euros, rentabilidade bastante elevada. E mais se se tiver em conta o pouco trabalho de um Souto, em comparação com uma vinha, que tem seu dono que cavar, atar,   sulfatar  , desfolhar, podar etc. Embora as uvas estão algo mas altas que as castanhas, estão proliferando as máquinas recolhedoras e não é muito diferente o custo de uma vendima, colheita de uvas que o de uma “   castanheira   ”, as arrumar do chão.      
Cada   terra dá o seu, mas na agricultura do interior da    Galiza   , a alternativa mais rentável foi e segue sendo o Castanho, e possivelmente algum dia cheguemos também a recuperar a Nogueira, de tão saborosas nozes, em contraste com as insípidas importadas de Califórnia. E socialmente e útil e mesmo imprescidivel para fixar a gente , a poupalçao, a terra onde nasce, criando riqueza, meio de vida num entrono duro e difícil             Claro   que o castanho tem um ciclo    comprido   , de sete a 12 anos para ter umha boa prouçao,  mas com melhoras de espécies e cultivos, cada vez é menor o tempo necessário para entrar em plena produção e    maior    a rentabilidade da plantação, já que se pode dizer dele que, como o porco, “   tudo    lhe aproveita”. 
Não só som as castanhas, rentáveis e anuais, como também a madeira,    os    cogumelos que crescem em simbiose a seu piei, o refúgio e alimento da caça, a paisaxe, a sossegada-a sombra de sua larga haste, e o perfil formoso de sua robusta figura.
			Naceu en Vigo en 1940. Perito Industrial Mecánico, Enólogo e Enxeñeiro Técnico Químico, é propietario da empresa Marron Glace. Ademais de presidente da Caixa de Aforros de Ourense foi eurodeputado de Coalición Galega entre os anos 1996 e 1999, formación que chegou a presidir. E membro de honra da Associaçom Galega da Língua, AGAL. »